7 de junho de 2010

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

Nesta semana é um assunto a ser destacado: o dia do meio ambiente (05 de junho). Para nós franciscanos a ecologia, o meio ambiente é nato em nossa origem. Não defendemos a natureza, somos amantes da natureza, a exemplo de São Francisco de Assis, considerado o patrono da ecologia. Pois tudo é criação de Deus!!

Nosso ideal de vida é viver o Evangelho hoje, é o desafio de fazer do mundo nosso Convento e conviver com a diversidade, promovendo e defendendo a vida em todas as suas formas. Também somos responsáveis para encontrar soluções: porque vivemos nesse planeta que é nossa única morada, é a casa que devemos entregar habitável e saudável para as gerações futuras. Somos as vítimas e os culpados. Sentimos que precisamos mudar nossa forma de nos relacionarmos com a natureza, com os irmãos/ãs e com DEUS.

PROMOVER A CONSCIÊNCIA AMBIENTAL é promover a vida, é colocar a vida no centro das decisões, dos projetos e planos pessoais e institucionais. Quatro passos para iniciar.



1 Busca de ações solidárias na preservação e cuidado com a Criação, dom de Deus para nós;

2 Sensibilização e Compromisso com o consumo consciente;

3 Acompanhamento e apoio a Projetos de Lei, direcionados às questões ambientais;

4 Presença nos Conselhos Municipais ligados ao Meio Ambiente.

AÇÕES SOLIDÁRIAS EM DEFESA DA VIDA

A busca de ações solidárias na preservação e cuidado com a Criação, que é dom de Deus para nós, vem sendo um constante desafio em nossa vida e missão. E para isso precisamos agir comunitariamente, em fraternidade, como irmãos e irmãs, como Igreja, Povo de Deus. Precisamos unir forças, trabalhar em sintonia na Igreja e na sociedade. Ecologia não se faz cada um pra si.

Testemunho: não podemos falar em ecologia sem vivê-la.

Denúncia: com o testemunho, vem a denúncia.

Anúncio: não basta denunciar o que está errado. É preciso mostrar alternativas, o novo caminho a percorrer.

Diálogo: a parceria, o ecumenismo. É importante estar aberto ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso. A Fé não pode ser empecilho para unir as pessoas em defesa da vida.

Consumo Consciente: sensibilização e compromisso com o consumo consciente. Evitar o “consumismo” desenfreado em que vivemos.

Reciclagem e lixo seletivo: além de comprar menos, podemos reaproveitar o que já temos. Ainda podemos usar a reciclagem. Falar em lixo seletivo, já não é novidade.

É importante ter um grupo que se atente aos fatos e acontecimentos relacionados ao meio ambiente na fraternidade. Não adianta ficar indignado isoladamente, é preciso somar forças e procurar unir sempre mais pessoas informadas e conscientes do que querem para o nosso país.

As Leis Ambientais, pode se dar acompanhamento e apoio a projetos de lei direcionados às questões ambientais é um dever de nossa cidadania. Conselhos de Meio Ambiente, marcando presença nos conselhos municipais de meio ambiente é o mínimo que podemos fazer pela esfera política na questão ambiental. É o primeiro passo para interferirmos nas políticas ambientais e ajudarmos a colocar a ecologia nas políticas públicas e nas políticas de governo. Admiramos e respeitamos a criação de Deus, mas isso tem que se tornar um ato político.

Igualmente, os conselhos paritários (representação sindical, etc.), por exemplo, são espaços de participação da sociedade para fazer com que as decisões sejam tomadas com igualdade de poder entre a esfera pública e as organizações da sociedade civil. Mas, quando a população, através de suas organizações, não participa, aí fica fácil de os políticos manipularem esses conselhos.

Cremos no Deus o criador e defensor da vida. Deus nos criou com o poder da Palavra, nos criou em comunicação. Somos criados por Deus e por Ele chamados a viver e cuidar da vida. Por isso, a Ecologia, para nós cristãos, é uma questão de fé e missão. A Ecologia é a ciência e a arte da reconciliação e da convivialidade. E conforme a regra da OFS:

“...Comprometendo-se com opções concretas e coerentes com sua fé” (R. 15).
“Tenham, além disso, respeito pelas outras criaturas, animadas e inanimadas, que "do Altíssimo trazem um sinal" e procurem, com afinco, passar da tentação de sua exploração ao conceito franciscano da fraternidade universal” (R. 18).

Por causa da Fé no Deus criador e como franciscanos(as) seculares, devemos ter um engajamento concreto e prático na defesa e preservação da vida.

ECOLOGIA, uma questão de Fé e Missão

(Resumo da paletra Mini Encontro da Capital OFS/JUFRA 06/06/2010)

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