24 de abril de 2011

Paixão e Morte de Cristo



Naquela quinta-feira um dos seus te deu um beijo. Não um beijo de amor... Mas de pura traição. Entregando-te aos soldados do desamor. Aqueles que te prenderam... açoitaram-te ao invés de sentir por ti compaixão. Machucaram-te até fazer a tua carne sangrar. O que tu passaste naquela noite só tu o sabes. E aqueles que lá junto a ti se encontravam.

E naquela sexta-feira... fizeram-te carregar uma cruz pela Via Sacra. Deixando teu corpo transfigurado pela dor. Caiu... levantava-se e lá caminhava. O povo simplesmente olhava e nada fazia. Com os olhos amedrontados, apenas te viam quando chegou ao teu destino já quase desfalecia. Ainda tinha a pior parte... Aquela que tu temias... Chegaram os soldados para que te pregassem. Naquela cruz pelo caminho carregavas e quando os cravos começaram a serem fincados. A dor quase já não existia, já havia transpassado pelo tamanho sofrimento que já havia passado.

Quando terminaram nem sequer se preocuparam com teus gritos abafados pelo da multidão descarada. Assim a cruz com o teu corpo desfalecido foram içados. Eles não se conformaram que ainda estavas acordado. Levantaram a lança e teu coração foi perfurado.

Ó quanta covardia... Mesmo assim, ainda os perdoastes... Ó Jesus como pode ter sido tão injustiçado. Esqueceram que ali jazia o corpo do Pai amado e também que sua glória é mais forte que a humanidade.

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