22 de setembro de 2010

GRITO DOS EXCLUÍDOS FORTALECE ESPÍRITO PROFÉTICO DA JUVENTUDE FRANCISCANA DO BRASIL


“Queremos ser uma presença consciente, desafiadora, na realidade onde vivemos, captando nela os anseios e busca de libertação, para sermos agentes na construção de uma nova sociedade. O mundo cabe a nós salvá-lo ou perdermo-nos com ele!” (Manifesto da JUFRA do Brasil – Nº 09).



“É preciso mais que palavras!”, diria Francisco de Assis, no filme “Irmão Sol, Irmã Lua” (do cineasta Franco Zefirelli), dirigindo-se a Bernardo de Quintavalle que tenta convencê-lo a retornar a vida burguesa de Assis. “É preciso mais que palavras!”, esse é o apelo que o pobrezinho de Assis fez e faz a cada irmã e irmão jufrista, a cada Fraternidade Local e Regional, é o apelo à JUFRA do Brasil, é o chamado a toda pessoa de boa vontade, àqueles/as que se comprometem a buscar no cotidiano da vida os sinais dos tempos e dos lugares para construir o Reinado de Deus, do Amor, da Justiça e, sobretudo, da Vida.
É este espírito que convocou às Fraternidades da JUFRA do Brasil a participarem e construírem em parceria o 16º Grito dos/as Excluídos/as, com o lema “Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular!”, e o Plebiscito Popular Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra. Foi uma jornada longa de dois meses de articulação, comunicação, acompanhamento, repasse de material, explicação, motivação e preparação, mas é nas notícias e fotografias que recebemos das Fraternidades, inclusive da imprensa, que percebemos como são profundas e fecundas aquelas ações que fazemos com o gosto e a mística francisclariana.
Neste sentido, as Fraternidades Locais organizaram e/ou participaram de diversas atividades, foram elas:


- Em Bom Conselho-PE, a Fraternidade de JUFRA Luz Clara, com o apoio da OFS local, da Paróquia Jesus, Maria e José e do Monsenhor Nelson, organizaram o 1º Grito dos/as Excluídos/as de Bom Conselho-PE, levando às ruas as reivindicações das comunidades, no dia 07/09, entre elas: água, saneamento básico, educação, humanização no atendimento aos usuários do SUS, sinalização e iluminação pública; Houve reunião com as Comunidades da Paróquia, entrevista na Rádio local e divulgação nas escolas, praças e jornal local; Os frades, as comunidades rurais, a ONG Raio de Luz e a Associação de Capoeira Pelourinho da Bahia também participaram do Grito;





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