11 de agosto de 2010

Viva a Santa Clara de Assis!


Que estranha Loucura


Meus amados irmãos e irmãs da família FrancisClariana,


Toda a Paz e Todo o Bem!

A frase inicial é dita pela personagem de Clara de Assis no musical São Francisco de Assis, apresentado em uma rede de minisséries.
O século XII tinha como contexto sócio-cultural, um reajustamento do lugar da mulher dentro da sociedade. Até então, a mulher tivera uma condição social caracterizada pelo marginalismo mais definido. A Antiguidade, o Oriente, a Alta Idade Média foram civilizações altamente masculinas, nelas a mulher era mãe ou prostituta, serva ou vestal, mulher ou monja, objeto de cobiça ou de desdém, “copo de inquietude” ou “alegria dos homens. E é neste contexto sócio-histórico, em uma família nobre, ilustre e poderosa de Assis, que nasceu Chiara d'Offreducci em Assis (Itália), no dia 16 de Julho de 1194, filha de Favorino Scifi e Ortolana da Fiume.
Sua mãe era uma senhora muito religiosa e mesmo cuidando da casa, era muito preocupada em servir o senhor, e neste âmbito familiar que Clara foi criada. Também exercitava com freqüência a piedade cristã, distribuindo esmolas e atendendo com disponibilidade as pessoas necessitadas que a procurasse. Fazia isto espontaneamente, como demonstração de seu sincero e fervoroso amor a DEUS. Aos doze anos seus pais quiseram casa-lá com um rapaz nobre, porém ela não aceitou e escolheu Jesus Cristo por seu esposo.
Esta estranha loucura tomou conta da vida de Clara de Assis ainda muito jovem. Nesta época, a fama da conversão de São Francisco chegou aos ouvidos de Clara e soube que ele queria pregar ao mundo a perfeição evangélica e a pobreza. Sentiu grande alegria e se propõs a fazer como ele. Francisco que já sabia do que estava acontecendo, queria encontrar com Clara para oferecer seu estilo de vida de pobreza o qual ela sempre pediu a Deus. Durante a quaresma de 1210, em uma das pregações de Francisco, a qual Clara, sua mãe e irmãs estavam presentes, ela ficou mais certa que este era o chamado para ela e através de uma senhora chamada Buona Clara encontrou-se com Francisco e falou-lhe que queria abandonar o mundo e servir a Deus.

É preciso frisar que Clara já levava uma vida espiritual intensa antes de encontrar Francisco pela primeira vez. Independentemente dele, já tinha escolhido uma vida radical no estado dos penitentes. Então Clara começou a compreender que a vida que ele levava, era justamente aquela que ela se sentia atraída a seguir, porque estava perfeitamente convencida, de que aquela era a Vontade de DEUS. Na noite de Domingo de Ramos, Clara deixou a casa paterna e partiu para a Igreja de São Damião. Chegando a Porciúncula foi recebida com grande alegria pelo Seráfico Pai São Francisco e seus irmãos. Recebeu as insígnias da Gloriosa Mãe de Deus, no dia 19 de março de 1212, com a idade de 18 anos. São Francisco cortou-lhe os cabelos e lhe cingiu a cintura com uma corda grosseira, pondo depois sobre sua cabeça um véu branco e outro negro.
 Em seguida, Clara prometeu a Deus e á Bem- Aventurada virgem Maria, observar durante toda a vida obediência estrita, pobreza, castidade e perpétua clausura. Inteiramente morta ao mundo, Clara se dava sem cessar á Oração e ás meditações.
Que a loucura de Clara e de Francisco tome conta dos jovens de hoje e assim como disse Santa Clara, nunca percamos de vista nosso ponto de partida.
Clara morreu em 11 de agosto de 1253. Teve uma vida tão dedicada e santa que sua canonização ocorreu dois anos após sua morte, em 26 de setembro de 1255.

O mundo tem saudades de Clara de Assis. (Papa João Paulo II)

Por Paula P. Brito
Formadora JUFRA das Chagas


 Assista ao vídeo produzido pela TV Franciscanos sobre Santa Clara de Assis.


S anta Clara, com sua vida e exemplo nos convoca a
A mar sempre e com passos ligeiros se colocar
N o seguimento de Jesus pobre e crucificado
T ecendo relações de fraternura com
A coragem de romper com poderes e privilégios.

C onfiantes na força da Divina Ruah
L ibertos de todos os vícios e pecados
A legres e iluminados, ungidos e enviados
R ecriar a esperança e lutar pelo sonho do
A mor que se faz pão partilhado e sangue derramado.

D ivino é o chamado a sermos humanos e amantes
E xperimentando desejos e anseios pelo Bem amado!

A creditar e ter sempre os olhos fixos no ponto de partida
S aberemos por onde caminhar em tempos de travessia
S ervindo a Jesus nos pequenos e excluidos e
I dentificados com sua paixão
S ermos testemunhas de vida e ressurreição…

(Belíssimo acróstico composto pelas Irmãs Terciárias Capuchinhas. site: http://www.capuchinhas.com.br/)



VEJA MAIS SOBRE ESTÁ SANTA QUE FAZ HISTÓRIA HÁ 800 ANOS:
http://www.franciscanos.org.br/v3/carisma/especiais/2009/santaclara/index_apresenta.php
http://www.irmasclarissas.org.br/
http://www.reflexoesfranciscanas.com.br/
http://www.jufrabrasil.blogspot.com/

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