28 de junho de 2010

Vocação e Espiritualidade Franciscana


Nascemos para ser livres, O sol está em suas mãos. Plante está semente!”

        "Vivendo em fraternidade o carisma franciscano, nós Jovens Franciscanos, voltamos ao berço do franciscanismo, na juventude de Francisco, com todas as suas dificuldades e limitações. Quantos não são os desafios que enfrentamos hoje, tanto dentro de nossas fraternidades, como nos mais variados lugares pelos quais passamos e com a diversidade de pessoas com as quais convivemos, mas o mesmo Deus que chamou e primeiro amou Francisco, também nos chamou e primeiro nos amou, ama e nos dá a força necessária para permanecermos nessa estrada. Francisco abraçou o Cristo e se desposou de tudo, e por isso se tornou livre, nada o prendia, nem a coisas, nem a lugares, o mundo inteiro era sua casa, tudo era obra do Criador. Viveu a liberdade que a paixão, morte e ressurreição do Senhor nos alcançou, a liberdade dos filhos de Deus.

       A JUFRA também não pode ser algo que nos prende, mas nos liberta para irmos além de nós mesmos, a fraternidade é o lugar do franciscano, útero de seres que nascem libertos pela cruz do Senhor. Muitas vezes consideramos regras, estatutos, fontes, exemplos, como algo que nos algemam e nos limitam, mas tudo isso vai muito além, elas nos organizam, e nos levam a um caminho de libertação, como disse Lacordaire: “A liberdade oprime e a lei liberta!”. Partindo do princípio que seguimos a lei de Cristo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!”, nossa liberdade está garantida pelo que víamos como peso: regras, fontes, estatutos, que tem por base uma única mãe, a Sagrada Escritura que foi a única guia de Francisco, junto com a ação do Espírito Santo e a vida em fraternidade. Como ele mesmo diz em seu testamento, que depois que começou a viver em fraternidade, com os irmãos, ninguém mais disse o que ele deveria fazer, era livre, e imbuído pela graça do Espírito Santo passou a viver o mandamento do amor, dito pelo próprio Cristo e transcrito nos evangelhos, como forma de vida, e foi assim que se sentiu completo."
 
Mateus Agostini Garcia, subsecretário distrito III e de
Ação Evangelizadora Regional JUFRA SP

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